quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Maysa

Se existe apenas uma alma gêmea para cada um de nós, o que fazer quando ela está morta?





Sem dúvida, essa mulher é meu alter-ego - por mais que eu não me orgulhe disso.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Faculdade

Hoje, as palavras do meu professor deram-me uma grande força para continuar minha saga pelo mundo jurídico...

"Doutores, não venham me falar que estudar é legal porque todos sabem que é uma merda! O bom é o resultado que isso gera. Agora, o estudo em si é um saco! Ainda mais aqui, onde se tem sol, praia, noites cariocas... Mas um dia, doutores, vocês terão que abdicar dessa vida. O que eu aconselho é: não tenha amigos, não tenha amores, largue filhos, família, emprego e arrume alguém para te sustentar. Alugue um flat na Barra da Tijuca... viva sozinho, estudando o tempo todo. Vai ter muita gente com raiva de você, seus amigos vão falar: 'pra mim, ele morreu'. Passe uns três anos assim. Depois, envie convites da sua formatura e posterior posse de um cargo bom. Todos comparecerão e ainda vai ter um cara de pau pra dizer: 'eu deixei você sozinho porque queria te dar força!' Cedo ou tarde, doutores, isso vai acontecer, então é melhor começar desde já, não é mesmo?! Aliás, será que você quer mesmo Direito? Quer um teste? Vá a Defensoria Pública! Ou você tenta suicídio ou você cai fora ou você é louco e continua. O mais recorrente é encontrar alunos que, depois dessa experiência, falem 'Oi professor, larguei direito! Tô fazendo moda/gastronomia... sempre foi meu sonho!' É, doutores, pensem bem, gastronomia é mais gostoso..."

Isso foram palavras apenas. Eu estagiei durante mais de um ano no Tribunal de Justiça e mexia em processos de 1944, 48, 56... eram os descendentes dos descendentes tentando mais uma vez. Os papéis rasgados e amarelados de uma época que nosso estado ainda não se chamava Rio de Janeiro. Eu estava do outro lado e ficava indignada. Imaginei-me como advogado de um processo desses ou pior ainda, a parte autora. Mas, apesar de tudo, o futuro somos nós estudantes e podemos tentar alguma coisa...

Se tivesse um buddypoke no blog meu humor seria: "altamente estimulada!"

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Inteligência emocional

Na minha tragetória em busca da inteligência emocional que eu nunca tive, aprendi algumas coisas...
Namorei por mais de cinco anos e no meu caso, que terminei aos 20, esses cinco anos pareceram minha vida inteira. Quando me vi solteira a primeira coisa que veio a cabeça foi: APROVEITAR! Queria viver todos esses anos de namoro em uma noite só e não sabia lidar com as situações que essa vida de solteira às vezes nos impõe. Tive muita sorte, não posso negar; nunca fiquei com um cara que me tratasse mal, por assim dizer. Na verdade, foi bem o contrário.
O problema é que quase sempre carregamos alguns traumas depois dos términos de algum tipo de relacionamento. Eu, por exemplo, morria de medo de perder alguma oportunidade. Pensava que sempre havia a possibilidade de ser melhor, então não conseguia me apegar a ninguém por medo de ter outra pessoa melhor à minha espera. Já um amigo meu contou-me que com ele acontecia o contrário: ele pensava que não ia encontrar nunca alguém melhor e se entregava por inteiro cedo demais. E são esses transtornos e complexos que muitas vezes nos cega.
Mas sabe o que eu percebi? Que podemos aproveitar a dois também e muitas vezes é até melhor. Aprendi que é muito fácil se divertir com dinheiro, por isso a gente descobre o amor por momentos simples. Quando você gosta de apenas "estar" com a pessoa, não é necessário distrações. Até porque, vocês terão distrações muuuito melhores, não é?
Mas se se divertir com dinheiro é fácil porque você pode ir aos melhores eventos e nunca se preocupar com a conta, gostar quando não se conhece os defeitos e manias é muito mais conveniente. Na fase de paquera todos são perfeitos: ninguém tem mau hálito quando acorda, ninguém tem problemas com a família chata ou cabelo desarrumado. A saída é parar e pensar: se eu precisasse olhar o que o garçom cobrou a mais ou se ele (a) não tivesse um Trident sempre à mão, será que seria tão bom?

Dizem por aí que o amor é complexo, eu discordo. O amor é simples: é gostar de estar perto; é sentir que outra parte te completa e te preenche de tal maneira que se está longe, você morre de saudade; é sentir calor quando a pele dele (a) encosta na sua e mais ainda quando a mão dele (a) te acaricia... é olhar nos olhos da pessoa e pensar "não poderia ser melhor".