quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Inteligência emocional

Na minha tragetória em busca da inteligência emocional que eu nunca tive, aprendi algumas coisas...
Namorei por mais de cinco anos e no meu caso, que terminei aos 20, esses cinco anos pareceram minha vida inteira. Quando me vi solteira a primeira coisa que veio a cabeça foi: APROVEITAR! Queria viver todos esses anos de namoro em uma noite só e não sabia lidar com as situações que essa vida de solteira às vezes nos impõe. Tive muita sorte, não posso negar; nunca fiquei com um cara que me tratasse mal, por assim dizer. Na verdade, foi bem o contrário.
O problema é que quase sempre carregamos alguns traumas depois dos términos de algum tipo de relacionamento. Eu, por exemplo, morria de medo de perder alguma oportunidade. Pensava que sempre havia a possibilidade de ser melhor, então não conseguia me apegar a ninguém por medo de ter outra pessoa melhor à minha espera. Já um amigo meu contou-me que com ele acontecia o contrário: ele pensava que não ia encontrar nunca alguém melhor e se entregava por inteiro cedo demais. E são esses transtornos e complexos que muitas vezes nos cega.
Mas sabe o que eu percebi? Que podemos aproveitar a dois também e muitas vezes é até melhor. Aprendi que é muito fácil se divertir com dinheiro, por isso a gente descobre o amor por momentos simples. Quando você gosta de apenas "estar" com a pessoa, não é necessário distrações. Até porque, vocês terão distrações muuuito melhores, não é?
Mas se se divertir com dinheiro é fácil porque você pode ir aos melhores eventos e nunca se preocupar com a conta, gostar quando não se conhece os defeitos e manias é muito mais conveniente. Na fase de paquera todos são perfeitos: ninguém tem mau hálito quando acorda, ninguém tem problemas com a família chata ou cabelo desarrumado. A saída é parar e pensar: se eu precisasse olhar o que o garçom cobrou a mais ou se ele (a) não tivesse um Trident sempre à mão, será que seria tão bom?

Dizem por aí que o amor é complexo, eu discordo. O amor é simples: é gostar de estar perto; é sentir que outra parte te completa e te preenche de tal maneira que se está longe, você morre de saudade; é sentir calor quando a pele dele (a) encosta na sua e mais ainda quando a mão dele (a) te acaricia... é olhar nos olhos da pessoa e pensar "não poderia ser melhor".

4 comentários :

  1. i9 Comunicação disse...

    Realmente quando saimos de relacionamento longo, sempre fica alguns traumas, procuramos os defeitos e as vezes comparamos o futuro atual com o ex. Na verdade acho que devemos aproveitar mesmo é a fase da paquera que pra muito é a melhor parte do namoro... Adorei seu blog, como eu adoro você...

    Linda demais! ;)

  2. Juliana Romano disse...

    Eu concordo com vc na definição de "amar" e sou igual a vc tbm. Fico sempre achando que vai ter alguém melhor e não consigo me apegar a ngm. Fico rodeada de caras que eu acho ótimos, mas não consigo sentir nada por eles, e quando eu me apaixono, dai é sempre por um cara que não é bonito, nem inteligente e que pensa diferente de mim (¬¬) haha que droga, neh? mas enfim..

    adorei o blog
    é a ju (dark girl-não mais tão dark assim quando naquela época) hahahaha voltando a me comunicar com vc do mesmo jeito que agente se conheceu, lembra? hahahahah
    beijinho ;*

  3. B. disse...

    Adorei o que você escreveu, e concordo muito!

    pena que eu achei um que valesse, em outro estado! hahahaha

  4. Teka Cristo disse...

    clap clap clap clap!
    bati palma!